O dólar reage em alta ao avanço dos rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos, que deixam a moeda americana mais atrativa. Os investidores adotam cautela em meio à espera do comunicado da reunião do Federal Reserve, uma vez que a expectativa é de que os juros sigam inalterados na faixa de zero a 0,25% ao ano nos EUA. O foco estará na abordagem do Fed sobre a inclinação da curva de juros dos Treasuries, além das novas projeções econômicas e da entrevista do presidente da instituição, Jerome Powell, no meio da tarde (15h).
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Aqui, as apostas de alta da taxa Selic na reunião do Copom, que termina às 18h30, estão divididas entre 0,50 e 0,75 ponto, e já ajudaram ontem na queda dos juros futuros e do dólar, diante da perspectiva de um Banco Central mais o “hawkish” na condução da política monetária por causa da escalada da inflação, dólar alto, crise sanitária alarmante no País e atraso em reformas, que elevam as preocupações com o rombo fiscal e as contas públicas, segundo operadores de câmbio. O IPC-Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,40% na segunda quadrissemana de março, de 0,20% na primeira quadrissemana.
No radar nesta manhã de quarta-feira estão o Boletim Macrofiscal, e a versão atualizada do Panorama Macroeconômico, às 9h30, com entrevista em seguida do secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, e o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, por videoconferência (10h). Há expectativas ainda pelo leilão de rolagem antecipada de LTN (11h).
Às 9h26, o dólar à vista subia 0,96%, a R$ 5,6725. O dólar futuro para abril ganhava 0,86%, a R$ 5,6755.
Por Silvana Rocha
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