As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta segunda-feira (15), após a publicação de indicadores mistos da China. O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,17% em Tóquio hoje, a 29.766,97 pontos, e o Hang Seng avançou 0,33% em Hong Kong, a 28.833,76 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,28% em Seul, a 3.045,71 pontos, e o Taiex pouco se alterou em Taiwan, mostrando baixa marginal de 0,04%, a 16.249,33 pontos.
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Na China continental, os mercados ficaram no vermelho, à medida que setores recentemente favorecidos por fundos mútuos, como os de chips e de bebidas alcoólicas, caíram fortemente. O Xangai Composto teve baixa de 0,96%, a 3.419,95 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto sofreu queda mais expressiva, de 2,13%, a 2.172,94 pontos.
No primeiro bimestre, tanto a produção industrial quanto as vendas no varejo da China subiram mais do que o esperado, com ganhos de mais de 30% em relação a igual período do ano passado. No entanto, o banco holandês ING aponta em relatório que os saltos se devem a uma base de comparação muito fraca, visto que a economia chinesa estava sob o efeito de lockdowns causados pela pandemia de covid-19 nos primeiros meses de 2020.
Além disso, os investimentos em ativos fixos na China também cresceram mais de 30% no mesmo intervalo, mas ficaram aquém das expectativas, e a taxa de desemprego subiu para 5,5% em fevereiro, ante 5,2% em dezembro, possivelmente afetada por surtos de casos de coronavírus em algumas áreas, segundo analistas.
Na Oceania, a bolsa da Austrália garantiu leve alta hoje, sustentada por ganhos nos setores de energia, saúde e financeiro. O S&P/ASX 200 avançou 0,09% em Sydney, a 6.773,00 pontos.
Investidores da Ásia e do Pacífico também aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que será anunciada na quarta-feira (17). Há expectativa de que o Fed eleve sua projeção de crescimento dos EUA este ano, diante da recente aprovação de um novo pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão. (Com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press).
Por Sergio Caldas
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