A XP encerrou seu primeiro ano como companhia com ações listadas em bolsa com um lucro líquido ajustado de R$ 2,27 bilhões, um aumento de 111% em relação ao resultado registrado em 2019. No quarto trimestre, a XP registrou um aumento de 73% no lucro líquido ajustado frente ao mesmo intervalo de 2019, para R$ 721 milhões.
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A margem líquida ajustada encerra o quarto trimestre em 30,1%, de 24,6% no mesmo período de 2019. No ano, a margem líquida ajustada subiu para 27,8%, contra 20,9% em 2019.
“Tivemos o melhor ano de nossa história”, diz o presidente e fundador da XP, Guilherme Benchimol. “O ano foi desafiador, mas muito especial para a XP porque foi o primeiro ano de empresa listada e os números falam por si só”, acrescentou o diretor financeiro da XP, Bruno Constantino.
Segundo ele, a pandemia, que trouxe uma maior digitalização, fez com que a companhia acelerasse projetos e investimentos. “Em 2021, portanto, já começamos a escalar os novos produtos, como o cartão de crédito, banco digital e o crédito colateralizado”.
A empresa chegou com R$ 660 bilhões em ativos sob custódia no quarto trimestre do ano passado, representando uma alta de 61% em 12 meses e de 17% frente ao terceiro trimestre. O total de clientes ativos alcançou 2,8 milhões ao final do quarto trimestre, crescimento de 53% se comparado ao final de 2019 e de 5% em relação ao terceiro trimestre.
As receitas brutas somaram R$ 2,6 bilhões no quarto trimestre, 41% acima do mesmo período do ano passado e 14% maior do que no terceiro trimestre. Em 2020, a receita bruta atingiu R$ 8,7 bilhões, 58% acima de 2019, puxada por varejo.
Por Cynthia Decloedt
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