A Suzano registrou lucro líquido de R$ 5,914 bilhões no quarto trimestre de 2020, alta de 403% em relação ao mesmo período do ano passado, quando ficou em R$ 1,175 bilhão. No ano, no entanto, a companhia não conseguiu reverter o prejuízo de 2019 (R$ 2,815 bilhões) e acumulou perdas de R$ 10,715 bilhões nos 12 meses de 2020.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 3,965 bilhões no quarto trimestre, alta de 61% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2020, O Ebitda ajustado chegou a R$ 14,949 bilhões, alta de 39% em relação a 2019.
A receita líquida do quarto trimestre ficou em R$ 14,949 bilhões, aumento de 14% na comparação com o mesmo período de 2019. Em 2020, a receita líquida atingiu R$ 30,460 bilhões, alta de 17% em comparação com o ano anterior. A geração de caixa operacional totalizou R$ 3 bilhões no quarto trimestre de 2020 e R$ 11,5 bilhões no ano, o que representa um aumento de 63% em relação a 2019.
Em nota, a empresa diz que o resultado de 2020 foi sustentado pelo forte volume de vendas, pelo câmbio favorável às exportações, pelo rígido controle das despesas, incluindo a resiliência no custo de produção, pela captura de sinergias e pela robusta capacidade de geração de caixa, mesmo diante dos impactos ocasionados pela pandemia de covid-19 na economia global e no modo de viver das pessoas em todo o mundo.
“Superamos este ano, tão particular na história da humanidade, com a convicção de que estamos ainda mais fortes do que estávamos antes da pandemia. Avançamos internamente, com o fortalecimento da cultura pós-fusão, e externamente, com uma significativa queda na alavancagem financeira, entre diversas outras evoluções”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.
Por Wagner Gomes
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