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Mortos por novo coronavírus somam 490 na China

(Foto: Divulgação)

O número de mortes confirmadas por contaminação do novo coronavírus subiu para 490 na China, depois que autoridades da província de Hubei reportaram 65 novos óbitos na quarta-feira (5) – noite de terça (4), no Brasil. O número de contaminados também subiu, com 3.156 novas infecções confirmadas, elevando o total de infectados confirmados para 24 mil pessoas. Fora da China já há duas mortes confirmadas, uma em Manila, capital das Filipinas, no domingo (2), e outra em Hong Kong, também na terça-feira. A vítima foi um homem de 39 anos.

A epidemia já causa prejuízos a empresas que dependem da demanda e de suprimentos chineses. A coreana Hyundai Motors suspendeu a produção de todas as suas fábricas na Coreia do Sul, citando dificuldades em sua cadeia de suprimentos. O governo de Macau anunciou que todos os seus cassinos serão fechados por duas semanas após a confirmação de mais dois casos de coronavírus no território.

Apesar disso, os mercados asiáticos tiveram um bom desempenho na manhã da quarta-feira (5). O índice da bolsa de Xangai subiu 1,25% e o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, avançou 1,02%. O movimento também foi positivo na Europa. Durante a manhã, o índice alemão Dax estava em alta de 1,37% e o índice britânico FTSe avançava 0,6%.

A exceção foram os contratos futuros do Índice Standard & Poor’s, que começaram os negócios em baixa devido a notícias ruins sobre o varejo dos Estados Unidos.

Apesar de a redução de juros funcionar como um estimulante para a renda variável, o cenário subjacente é o de uma economia em desaceleração e com uma influência negativa do setor externo, devido ao impacto da infecção do coronavírus chinês sobre os negócios. Desse modo, os ativos brasileiros ficarão sujeitos a um aumento na volatilidade no curto prazo, até a definição de uma tendência.

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