A equipe de análise do BTG Pactual avalia que as ações do marketplace de venda de itens usados Enjoei.com (ENJU3) não estão uma barganha, mas oferecem uma oportunidade de exposição a um mercado ainda pouco penetrado no promissor e-commerce do Brasil.
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Assim, o banco iniciou cobertura das ações da empresa, que abriu capital na Bolsa no mês passado, recomendando “compra” e projetando um preço-alvo em 12 meses de R$ 15. Diante da indicação, os papéis subiram 3,21% na quarta-feira (16) na B3, cotados a R$ 11,25.
O time do BTG é um entusiasta do potencial de crescimento do e-commerce no País e destaca a irreversível migração para o digital, acelerada pela pandemia de Covid-19. E em meio à ênfase aos marketplaces, os analistas veem muito espaço para êxito em uma atuação específica e de nicho.
“É uma combinação poderosa de milhões de compradores e milhões de vendedores em uma plataforma de venda social, criando um efeito de rede que deve se beneficiar do IPO [oferta inicial de ações, na sigla em inglês] recente, para acelerar investimentos de marketing e níveis de serviço”, diz relatório assinado pelos analistas Luiz Guanais e Gabriel Savi.
Para justificar as fortes perspectivas de expansão, eles vislumbram oportunidades de aprimoramento na experiência do usuário, nas taxas de retenção de clientes e na consolidação da força da marca.
Nascido como um blog em 2009, pelo qual eram vendidas roupas usadas a amigos, num modelo de brechó virtual, a startup Enjoei.com engatou sua história com investidores na pegada da “economia circular”, um importante pilar quando se trata de sustentabilidade. A oferta inicial de ações movimentou R$ 1,1 bilhão e a startup estreou com um valor de mercado de R$ 2 bilhões.
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