No primeiro pregão após o Brexit, as bolsas da Europa fecharam a maioria em alta nesta segunda-feira, 3, com exceção de Lisboa, em um movimento de recuperação após as perdas da semana passada em decorrência do avanço do coronavírus. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia em alta de 0,25%, a 411,72 pontos.
Nesta segunda, o Banco Popular da China (PBoC, o banco central do país) baixou taxas de juros e injetou liquidez no mercado, em uma tentativa de apoiar a economia em meio ao surto de coronavírus. O número de casos da doença já passa de 17 mil no país asiático e há pelo menos 361 mortes.
Em Londres, o índice FTSE 100 avançou 0,55%, a 7.326,31 pontos, após o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do Reino Unido avançar em janeiro ao maior nível em 9 meses.
A ação da GlaxoSmithKline (GSK) subiu 0,94%, após o grupo farmacêutico britânico anunciar ontem uma parceria para acelerar o desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus.
O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em alta de 0,49%, aos 13.045,19 pontos, depois de o PMI industrial alemão ter subido neste mês ao maior nível em 11 meses. Os papéis da Lufthansa avançaram 1,66% e os da Allianz, 0,58%.
Em Paris, o índice CAC 40 avançou 0,45%, a 5.832,51 pontos. Peugeot subiu 1,56% e Capgemini ganhou 1,47%.
O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, subiu 0,96%, a 23.460,01 pontos. Em Madri, o índice Ibex 35 avançou 0,39%, a 9.404,70 pontos. Já o PSI 20, de Lisboa, caiu 0,51%, a 5.225,04 pontos.
Os investidores acompanharam, ainda, o resultado do PMI da zona do euro em janeiro, que subiu ao maior nível desde abril de 2019, e um discurso do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, sobre a futura relação comercial entre Londres e Bruxelas.
Por Marcela Guimarães e Iander Porcella
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