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Dólar cai com exterior e votações no Congresso, mas problema fiscal limita

(Foto: Shutterstock)

O dólar opera em baixa nesta quarta-feira (9), após fechar com leve alta ontem. O ajuste no câmbio está alinhado ao dólar mais fraco no exterior em meio a um apetite leve por risco com noticias sobre vacinas e estímulos fiscais nos EUA no radar. Mas a queda é limitada por incertezas fiscais no País. A liquidez é bem reduzida ainda, uma vez que o principal evento do dia, a reunião do Copom, tem desfecho após o fechamento dos mercados.

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Em meio aos temores fiscais, é positivo o ministro da Economia, Paulo Guedes, ter dito, mais cedo hoje, que “de forma alguma” o governo irá “transgredir o teto de gastos“. Por outro lado, é negativa, segundo traders, a notícia de que a economia com a PEC emergencial é bem inferior a que o Ministério da Economia esperava.

O diretor da Wagner Investimentos, José Raymundo faria Júnior, diz que o clima externo positivo contagia o mercado local e a chance de aprovar a reforma tributária ainda este ano está de pé, apoiando a redução de posições cambiais defensivas. Além disso, o Congresso está trabalhando mais do que o esperado nos últimos dias, o que é positivo, e tem aprovado reformas microeconômicas.

No exterior, ajuda também a apoiar o euro a notícia de que a Polônia e a Hungria chegaram a um acordo com a Alemanha para desbloquear o orçamento da União Europeia para o período 2021-2027 e o fundo de recuperação da pandemia de 750 bilhões de euros, disse uma autoridade de alto escalão em Varsóvia. Já a libra se beneficia do acordo comercial fechado entre Reino Unido e a União Europeia, que significaria isenções para até 98% dos produtos comercializados entre a Grã Bretanha e a Irlanda do Norte a partir de 1º de janeiro.

Às 9h36, o dólar á vista recuava 0,56%, a R$ 5,0992. O dólar futuro para janeiro de 2021 caía 0,37%, a R$ 5,0975.

Por Silvana Rocha

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