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XP/Ipespe: reprovação do governo Bolsonaro cai a 31%, menor nível desde maio/2019

A reprovação do governo de Jair Bolsonaro recuou ao menor nível desde maio de 2019, de acordo com levantamento da XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) divulgado nesta quinta-feira, 15. Os dados apontam que 31% dos entrevistados consideraram o governo ruim e péssimo, mesmo porcentual daquele mês do ano passado. Há um ano, em outubro de 2019, essa fatia era de 38% e, no mês passado, de 36% .

Outros 39% avaliaram o governo como ótimo ou bom, estável ante setembro e maior índice desde os 40% de fevereiro de 2019. Uma fatia de 28% considera o governo regular, ante 24% em setembro.

Para 39%, a perspectiva é ótima e boa e para outros 32% e ruim e péssima para o restante do mandato do presidente. Outros 26% esperaram um resto de governo como regular.

Apesar da melhora, a variação nos quesitos entre os levantamentos de setembro e outubro está dentro está dentro da margem de erro da apuração, de 3,2 pontos. O levantamento teve abrangência nacional e ouviu mil entrevistados, por telefone, entre sexta-feira (8) e domingo (11)

Congresso

De acordo com o levantamento da XP Investimentos/Ipespe, 41% dos entrevistados avaliaram o Congresso Nacional como ruim ou péssimo, contra 42% no mesmo período de 2019 e 38% em setembro. O desempenho do Congresso foi considerado ótimo e bom por apenas 11%, ante 13% em janeiro e 14% em outubro de 2019. Outros 42% dos entrevistados consideraram o Parlamento como regular – 44% no mês passado e 39% há um ano.

Para 40%, a corrupção aumentará ou aumentará muito nos próximos seis meses e para 33% a expectativa é de que fique como está. Outros 23% dos entrevistados esperam uma diminuição ou uma grande diminuição na corrupção.

No momento em que o governo Bolsonaro consolida a aliança ao “Centrão”, o levantamento XP/Ipespe apontou que metade dos entrevistados acha que o presidente deveria flexibilizar suas posições para aprovar sua agenda, ainda que isso signifique se afastar do discurso inicial. Para 32%, Bolsonaro deveria endurecer suas posições em relação ao Congresso.

Por Gustavo Porto

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