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GRU Airport: Situação do terminal de cargas de Guarulhos deve ser normalizada nos próximos dias

A situação do terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Guarulhos (São Paulo) deve voltar ao normal nos próximos dias, segundo a concessionária GRU Airport. Na semana passada, os atrasos na liberação de mercadorias desembarcadas no maior terminal aéreo do País foram parar na Justiça, conforme mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

Na quarta-feira, 6, a Justiça de São Paulo determinou que a GRU Airport agilizasse o processo de repasse das mercadorias. O pedido foi feito pela Associação dos Operadores de Recintos Alfandegados de Zona Secundária do Brasil (APRA-BR), que alegou “descumprimento do prazo normativo de 24 horas para liberar as cargas do pátio”.

Em nota enviada nesta quarta-feira, 13, a GRU afirmou que a equipe da concessionária está “integralmente dedicada a regularizar o volume de cargas recebidas, o que deve acontecer nos próximos dias”. A empresa destacou que, para isso, conta com efetivo adicional e novas áreas para armazenagem.

Em meio ao imbróglio, a concessionária suspendeu o recebimento de cargas secas internacionais entre quinta-feira,7, e segunda-feira, 11. A GRU atribuiu a interrupção ao “aumento súbito e atípico do volume e alteração da tipologia da carga aérea recebida no Terminal de Cargas de Guarulhos”.

Melhora parcial

A advogada da APRA-BR e presidente da Comissão Nacional de Direito Aduaneiro, Luciana Mattar Vilela Nemer, vê uma otimização nas liberações das mercadorias nos últimos dias quando comparado à semana passada. “As cargas estão saindo (do terminal). Algumas foram entregues no final de semana”, relata.

Apesar de ver uma melhora no cenário geral, a advogada avalia que a situação ainda não retomou à normalidade. “Há cargas sendo removidas que chegaram no aeroporto há 20 dias”, destaca.

O efeito da ‘superlotação’ de cargas no terminal pode pesar no bolso dos consumidores, segundo especialistas ouvidos pelo Broadcast. O efeito é esperado porque o atraso na liberação dos produtos eleva custos logísticos para os importadores, que tendem a repassar a diferença para o cliente final.

Por Elisa Calmon

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