A Eletronuclear recebeu 287 sugestões de agentes nacionais e internacionais na consulta pública aberta em março sobre a construção da usina nuclear Angra 3, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Contribuíram empresas como a francesa Framatome, a norte-americana Thermal Engineering International e brasileiras como a MPE Engenharia e Serviços e a Oeci (ex-Odebrecht).
A consulta pública foi desenvolvida com apoio técnico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e buscou obter sugestões de melhorias nos documentos relacionados aos serviços de Engenharia, Gestão de Compras e Construção (EPC, em inglês), incluindo a matriz de risco e outros complementos contratuais.
“Como próximo passo, é aguardada a finalização dos estudos independentes, em desenvolvimento pelo BNDES, para avaliar a plausibilidade técnica, econômica e jurídica do projeto”, disse a Eletronuclear.
O estudo final deverá ser enviado aos componentes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) antes da reunião do órgão, no dia 23 de setembro, quando deve ser batido o martelo sobre a retomada da construção da unidade.
De acordo com a estatal, a terceira unidade da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA) irá contribuir para a segurança de abastecimento do sistema elétrico brasileiro. A geração da unidade, que terá potência de 1.405 megawatts (MW), será suficiente para atender 4,5 milhões de habitantes.
Por Denise Luna
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