O governo federal já notificou a área de portos, aeroportos e fronteiras da Agência Nacional de Vigilâncias Sanitária (Anvisa) para as medidas de prevenção à entrada do coronavírus no País. A doença já causou mortes na China e foi confirmado o primeiro caso nos Estados Unidos, em um viajante vindo do país asiático.
A área de Vigilância Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde também foram notificadas para seguir as medidas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O ministério informou, em nota, que está monitorando a situação e, assim que houver definição da situação de emergência pela OMS, a pasta tomará as medidas cabíveis e passará novas orientações, assim que forem definidas.
Conforme a Pasta, são recomendadas cautelas para se evitar medidas restritivas e desproporcionais em relação aos riscos para a saúde e trânsito de pessoas, bens e mercadorias. A nota acentua que, até o momento, não há detecção de nenhum caso suspeito no Brasil de pneumonia indeterminada relacionado ao evento da China.
“A pasta tem realizado monitoramento diário da situação junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), que acompanha o assunto desde as primeiras notificações de casos, em 31 de dezembro de 2019”, declarou o ministério. “As informações disponíveis até o momento são limitadas para determinar risco geral de surto relacionado à doença. Os casos estão restritos a trabalhadores ou visitantes de um mercado atacadista de peixes e animais vivos na cidade Wuhan, na China.”
Sintomas
Os sinais e sintomas da pneumonia indeterminada são principalmente febre, dor, dificuldade em respirar em alguns pacientes e infiltrado pulmonar bilateral.
Embora a causa da doença e do mecanismo de transmissão sejam desconhecidos, no Brasil, o Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de infecções respiratórias agudas.
Entre as orientações estão:
1) Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
2) Realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
3) Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas e criações.
Por José Maria Tomazela
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