Donos de cachorros e ONGs de defesa dos animais realizaram neste domingo, 28, protestos simultâneos em vários estados em memória de Joca, cachorro da raça Golden Retriever que morreu na segunda-feira, 22. O cachorro foi enviado por engano pela empresa aérea Gol para um destino diferente de seu tutor e morreu durante o voo.
Em São Paulo, os protestos aconteceram no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, onde a morte foi registrada, e também no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Os manifestantes de São Paulo relataram que atos semelhantes aconteceram no Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília.
O cão da raça Golden Retriever morreu na segunda-feira, 22, durante um transporte aéreo realizado pela Gollog, serviço de cargas da companhia aérea Gol. O cachorro Joca tinha 5 anos recém-completados e ia junto com o seu tutor, o engenheiro João Fantazzini, de Guarulhos, São Paulo, para Sinop, em Mato Grosso.
Por uma falha da companhia, o animal foi embarcado no voo errado, com destino a Fortaleza. O cachorro foi então embarcado em um novo voo de retorno a Guarulhos. Após o pouso, sua morte foi constatada.
Em Guarulhos, as ONGs e donos de animais levaram seus pets para protestar contra a falta de segurança nos voos no Brasil para o transporte de animais. Numa das faixas penduradas no terminal doméstico de embarque de Guarulhos, uma faixa exibe a frase “Não somos bagagem, somos o amor de alguém”.
A morte de Joca teve grande repercussão nas redes sociais e acendeu o debate para a regulamentação do transporte de pets. As regras para o transporte de animais ficam a cargo de cada companhia aérea, que estabelece restrições com relação ao tamanho do animal e a documentação necessária, e determina também os valores e taxas cobradas.
Cães de grande porte, como Joca, costumam ser transportados no porão das aeronaves, junto com as bagagens e cargas despachadas.
Por Gonçalo Junior
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