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Bolsas da Ásia fecham em alta; Europa tem início de manhã volátil

(Foto: Shutterstock)

As Bolsas da Ásia fecharam em alta nesta segunda-feira, 8, após uma inesperada recuperação do mercado de trabalho dos Estados Unidos alimentar esperanças de que a economia global supere a crise do coronavírus de forma mais rápida do que se previa. Há evidências também de que a covid-19 vem tendo impacto menor do que o imaginado em grandes economias da Ásia, como China e Japão.

Na sexta-feira, 5, o relatório de emprego dos EUA – o chamado “payroll” – surpreendeu ao mostrar criação de mais de 2,5 milhões de postos de trabalho em maio. A previsão de analistas era de eliminação de 8 milhões de vagas. Antes disso, o otimismo com o processo de reabertura econômica em várias partes do mundo, após o choque do coronavírus, já vinha sustentando o apetite por risco nos mercados asiáticos. No Japão, o Produto Interno Bruto (PIB) se contraiu em ritmo anualizado de 2,2% no trimestre até março, queda bem menor do que a originalmente estimada, de 3,4%. Já na China, a balança comercial apresentou desempenho misto em maio, mas as exportações – componente mais observado pelos investidores – tiveram redução anual bem menos intensa do que se projetava, de 3,3%. A expectativa era de recuo de 6,5%. Na Ásia, há sinais também de que os efeitos econômicos da covid-19 podem ter sido superestimados.

Bolsas da Ásia
O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,37% em Tóquio, a 23.178,10 pontos, impulsionado por ações financeiras e de montadoras, enquanto o chinês Xangai Composto avançou 0,24%, a 2.937,77 pontos, e o sul-coreano Kospi se valorizou 0,11% em Seul, a 2.184,29 pontos, em seu sétimo pregão consecutivo de ganhos.

Nas Bolsas de Hong Kong e de Shenzhen, os ganhos foram apenas marginais. O Hang Seng subiu 0,03%, a 24.776,77 pontos, e o Shenzhen Composto – índice chinês de menor abrangência – avançou 0,02%, a 1.856,89 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana não operou nesta segunda devido a um feriado nacional.

Bolsas da Europa
As Bolsas europeias abriram em baixa nesta segunda-feira, após acumularem robustos ganhos na semana passada e em meio a novos sinais do violento impacto da pandemia de coronavírus na atividade da região. Na Alemanha, a maior economia europeia, a produção industrial sofreu queda histórica de 17,9% em abril ante março, segundo dados oficiais publicados nesta madrugada.

Porém, após os futuros das bolsas de Nova York assumiram viés positivo, diante de uma série de indícios recentes de que a economia global poderá se recuperar da crise do coronavírus de forma mais rápida do que se previa, incluindo o último relatório de emprego dos EUA e dados da China e do Japão, os mercados acionários da Europa ensaiam recuperação no começo da manhã. Às 6h45 de, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres subia 0,22%, a de Milão avançava 0,66% e a de Madri se valorizava 0,95%, mas a de Frankfurt ainda caía 0,33%. Já no mercado futuro de Nova York, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq tinham ganhos de 0,58%, 0,44% e 0,18%, respectivamente.

Petróleo
Os contratos futuros do petróleo operam em alta na madrugada desta segunda-feira, ampliando ganhos de quase 6% da sessão anterior, depois que s Opep+ confirmou no sábado, 6, uma esperada prorrogação dos atuais cortes em sua produção coletiva em um mês, até o fim de julho. Às 4h28 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para julho subia 0,86% na Nymex, a US$ 39,89, após ultrapassar mais cedo a barreira dos US$ 40 pela primeira vez em mais de três meses, enquanto o do Brent para agosto avançava 1,13% na ICE, a US$ 42,78.

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