O Estado de São Paulo já registra 86.017 casos do novo coronavírus, o que representa 2.392 a mais do que no dia anterior. Com isso, a região já registra mais casos do que a China, que tem 1,3 bilhão de habitantes e foi o foco inicial da pandemia. De acordo com a contagem da universidade John Hopkins, o país asiático contabilizava 84.102 casos até esta terça-feira, 26.
O balanço do Estado também mostra que o número de mortes chegou a 6.423, um aumento de 203 óbitos em 24h. A taxa de ocupação de leitos de UTI subiu para 74,5% no Estado e 87,7% na capital. Há 12,2 mil pacientes internados em São Paulo, sendo 4.779 em UTI e 7.506 em enfermaria. Até o momento já ocorreram 17.589 altas de pacientes que tiveram confirmação de covid-19 e foram assistidos em hospitais no Estado.
A segunda-feira, 25, marcou o fim do feriado prolongado na capital paulista, que durou seis dias. O objetivo do governo era manter o índice de isolamento social acima de 55%, mas essa taxa só foi alcançada no domingo, quando 57% dos paulistanos permaneceram em casa. Na segunda, o isolamento foi de 53% em São Paulo e 51% no Estado.
A média do índice de isolamento social na capital durante o feriado foi de 52,5%. No Estado, a média foi de 50,5%. Técnicos da área da saúde do governo afirmam que é necessário manter as taxas mais altas para diminuir a velocidade de transmissão do vírus evitar o colapso no sistema de saúde.
Na quarta-feira, 27, o governo deve anunciar a prorrogação da quarentena em algumas partes do Estado e a flexibilização das medidas de isolamento em outras regiões. A informação foi antecipada pela GloboNews. Em entrevista à emissora, Doria descartou a adoção de lockdown.
O plano, chamado de “quarentena inteligente”, deve permitir a flexibilização em municípios com taxa de isolamento de pelo menos 55%, redução no número de novos casos por 14 dias seguidos e ocupação dos leitos de UTI inferior a 60%.
Por Mariana Hallal
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