A Petrobras oficializou hoje, 3, a volta em julho de 480 funcionários da empresa à Torre de Pituba, em Salvador, Bahia, que por anos foi sede da estatal no estado. Fechado desde o início de 2020, o prédio será novamente ocupado pelas equipes das áreas administrativas, que até então estavam atuando em um coworking na capital baiana e na unidade de Taquipe, na cidade de São Sebastião do Passé, a 70 km de Salvador.
“No início do ano estivemos aqui para conversar sobre as perspectivas de atuação da companhia no estado e a nossa expectativa de fortalecimento de novos potenciais na região. Agora nós vamos reabrir as portas para as trabalhadoras e trabalhadores da Petrobras no Torre Pituba”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que participou do evento.
Ele informou que inicialmente o prédio vai receber as equipes administrativas, mas que estudos estão sendo feitos para ampliar o quadro na região.
“Firmamos nosso compromisso em defender e fortalecer a companhia, com o objetivo de pensar as mudanças necessárias do nosso Plano Estratégico para promover o retorno de novos investimentos, também em outros estados e em novas matrizes e operações”, afirmou Prates.
Ao tomar posse em janeiro deste ano no cargo, Prates suspendeu os desinvestimentos da Petrobras e informou que pretendia voltar a investir em estados onde a empresa vendeu ativos, com objetivo de fortalecer a companhia. O Polo Bahia Terra, que estava à venda pelo governo anterior, e representaria a saída total da empresa do estado, está com a alienação sendo reavaliada, segundo Prates, já que não teve o contrato final assinado.
Segundo a diretora de Assuntos Corporativos da Petrobras, Clarice Coppetti, a companhia estava praticamente gastando o dobro na Bahia, sem necessidade, com o aluguel do coworking e ainda com a manutenção do Torre Pituba, fechado.
“Acaba o desperdício de recursos e ainda faz com que as pessoas se reconectem e se reconheçam com a empresa. É como voltar para casa. A ideia é que em breve o imóvel esteja com grande ocupação, não só com a Petrobras, mas também com outros parceiros”, disse a diretora.
Por Denise Luna
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