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Lucro líquido recorrente do BNDES cai 28,4% e alcança R$ 1,67 bi no 1º trimestre

No primeiro resultado sob gestão do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reportou nesta terça-feira, 16, lucro líquido recorrente de R$ 1,67 bilhão no primeiro trimestre, uma queda de 28,4% ante igual período de 2022.

O resultado desconta, entre os principais eventos não recorrentes, R$ 2,3 bilhões em dividendos referentes à participação do banco na Petrobras, montante registrado como resultado atípico porque o BNDES entende que pode não ser repetido.

Em valor contábil, que inclui eventos não recorrentes, o lucro do BNDES no primeiro trimestre foi de R$ 4 bilhões, abaixo dos R$ 12,9 bilhões de um ano antes.

O lucro líquido recorrente reflete a redução das intermediações financeiras, que somaram R$ 2,26 bilhões, queda de 54,4% em um ano.

O resultado foi comprometido pelo menor saldo médio de Tesouraria, em virtude das antecipações de dívida com o Tesouro Nacional no último trimestre do ano passado.

Os desembolsos do BNDES no primeiro trimestre chegaram a R$ 19,1 bilhões no trimestre, um aumento de 29,1% em relação a igual período de 2022. A carteira de crédito expandida do banco de fomento fechou março em R$ 479 bilhões, 8,15% acima do mesmo período de 2022.

Segundo o banco de fomento, a inadimplência até 90 dias se manteve baixa, em 0,06% no primeiro trimestre deste ano, menos do que o índice de 0,13% medido em dezembro.

Por Wilian Miron e Eduardo Laguna

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