Em cerimônia de posse nesta segunda-feira, 2, o novo ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), enfatizou a retirada dos Correios do plano de privatização, afirmando que a meta é reforçar o papel da estatal de serviços postais e correspondências. O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), encaminhou ao Congresso projeto de lei para privatizar a empresa, mas o texto ficou parado no Senado após ser aprovado pela Câmara dos Deputados.
No discurso de posse, Juscelino Filho também destacou a implementação da tecnologia 5G no País. “Na telefonia, o tema central é maximização da incorporação da tecnologia 5G, sobretudo expansão do acesso”, disse o ministro.
Deputado federal pelo União Brasil do Maranhão, Filho afirmou que montará “agenda positiva” fundada no aproveitamento do “legado existente”, na recomposição de investimentos, aperfeiçoamento da governança, continuidade dos programas, receptividade à inovação, disponibilidade para atendimento das demandas dos municípios, e relação de “confiança, harmônica e de respeito” com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), com a Telebras e os Correios.
Ele destacou ter sido um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a retirada dos Correios do plano de desestatização.
No domingo mesmo, o presidente assinou um ato para solicitar providências nesse sentido. “A intenção e a meta é reforçar o papel da empresa na oferta de cidadania, como parceira dos programas sociais destinados à população carente e das regiões mais distantes através de sua incomparável capilaridade”, disse o novo ministro, que falou ainda em aumento de investimentos para modernização da estatal, com aporte “agressivo” para atualização do parque tecnológico e insumos logísticos. “Para seguir recuperando imagem e qualidade dos serviços prestados”, comentou.
Por Amanda Pupo
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