O dólar recua no mercado doméstico nesta quinta-feira, 16, influenciado pelo apetite por ativos de risco no exterior, que enfraquece a divisa americana ante euro, libra e a maioria das moedas emergentes ligadas a commodities. O ajuste externo induz ainda um movimento de realização de ganhos, após o dólar ter acumulado alta de 4,3% ante o real em janeiro até quarta-feira (15).
No exterior, os índices futuros das bolsas de Nova York e os juros dos Treasuries subiam por volta das 9h30, reagindo aos balanços corporativos e com investidores de olho nos desdobramentos das negociações “fase 2”, após o acordo comercial “fase 1” entre Estados Unidos e China, assinado na quarta, em Washington.
Mais cedo, o Morgan Stanley informou que teve lucro líquido de US$ 2,2 bilhões no 4º trimestre de 2019. Às 9h17, a ação do Morgan Stanley subia 1,87% no pré-mercado em Nova York, após o balanço.
No Brasil, os agentes de câmbio monitoram ainda o avanço do IBC-BR de novembro, acima da mediana das projeções do mercado (-0,10%). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,18% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, após ter avançado 0,09% em outubro (dado revisado). Foi a quarta elevação mensal consecutiva. O intervalo das projeções do mercado ia de -0,40% a +0,30%, segundo pesquisa do Projeções Broadcast.
O índice de atividade calculado pelo BC passou de 139,49 pontos para 139,74 pontos na série dessazonalizada de outubro para novembro. Este é o maior patamar para o IBC-Br com ajuste desde junho de 2015 (139,87 pontos). Na comparação entre os meses de novembro de 2019 e novembro de 2018, houve alta de 1,10% na série sem ajustes sazonais, acima do apontado pela mediana (+0,70%) das previsões de analistas, cujo intervalo ia de +0,40% a +1,40%.
Às 9h41, o dólar à vista caía 0,39%, a R$ 4,1678. O dólar futuro de fevereiro recuava 0,19%, a R$ 4,1710.
Por Silvana Rocha
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