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Bolsas de NY viram no fim e fecham em queda, com peso de covid-19 e petróleo

Após operações em alta na maior parte do pregão, as bolsas de Nova York viraram para o negativo e fecharam em queda, com o avanço do novo coronavírus nos Estados Unidos e o tombo do petróleo prejudicando os negócios. Assim, o índice Dow Jones encerrou o dia em baixa de 0,12%, aos 26.653,86 pontos, o S&P 500 caiu 0,165, a 2.659,41 pontos, enquanto o Nasdaq cedeu 0,335, a 7.887,26 pontos.

A notícia de que o novo coronavírus já deixou 374.329 cidadãos infectados – sendo 43.438 apenas nas últimas 25 horas – e causou 12.064 mortos foi, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), foi atenuando o apetite por risco no exterior até levar os mercados acionários nova-iorquinos a fecharem no negativo.

Pela manhã, havia bom humor justamente pela leitura de que a covid-19, na verdade, estaria desacelerando em todo o mundo.

A China, por exemplo, pela primeira vez, passou um dia sem registrar mortes por covid-19.

Também pesou nos negócios o novo tombo do petróleo, que reduziu os ganhos de petroleiras negociadas em Wall Street. A cotação da commodity despencou após relatório do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) americano divulgar projeção que a demanda global por petróleo em 2020 sofrer a maior contração em 30 anos.

Ainda assim, os papéis da Chevron fecharam em alta de 0,66%, enquanto os da ExxonMobil subiram 1,905. No caso desta última, os negócios foram ajudados por notícia de que a empresa deve cortar 30% de seus gastos de capital em 2020, de US$ 33 bilhões para US$ 23 bilhões.

Entre outras empresas importantes negociadas em Wall Street, a Apple encerrou o dia em queda de 1,16% e a Boeing, de 4,83%.

Por Eduardo Gayer

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