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Jiboia fica presa em motor de carro durante viagem de 650 quilômetros

Uma jiboia com cerca de 2,30 metros de comprimento foi encontrada morta dentro do motor de um carro no último sábado, dia 4. O animal permaneceu dentro do veículo durante um trajeto de 650 quilômetros, do Paraná a São Paulo, até ser encontrado morto e retirado por bombeiros.

A jiboia já estava em decomposição quando foi retirada, e ficou presa em um vão entre o capô e o motor do automóvel do produtor de stand up comedy Thyago Rihayem. Ele divulgou um vídeo na quarta-feira, 8, no qual mostra o animal dentro do carro e a retirada pelo Corpo de Bombeiros.

Thyago, a mulher e os dois filhos do casal foram para Kaloré, no Paraná, no dia 1º de janeiro para visitar a fazenda de parentes, indo embora no dia seguinte. Eles chegaram em Itupeva, interior de São Paulo, no dia seguinte, e apenas dois dias depois, no sábado, o produtor conta que notou algo estranho com o carro.

“Senti um forte cheiro no carro, achei que tinha passado por um lixo ou algo assim, mas no mesmo dia o cheiro piorou e vi sangue pingando no carro e muitas moscas ao redor”, conta. A princípio Thyago achou que fosse um gato morto, mas não identificou nada dentro do motor. O cunhado e o sogro de Thyago acabaram identificando a cobra após a retirada do forro do capô.

“Ficamos assustados a princípio, mas depois tentamos tirar a cobra, mas não conseguimos”, diz Thyago. Ele, então, levou o carro ao Corpo de Bombeiros no dia seguinte, e os bombeiros conseguiram retirar o animal morto do veículo.

Thyago acredita que a jiboia entrou no carro enquanto eles estavam na fazenda dos parentes, e viajou os 650 quilômetros de Kaloré a Itupeva com eles no carro. “Acho que morreu devido ao calor do dia e do motor”, comenta. Ele também destaca que caso a jiboia não tivesse ficado presa, poderia até ter entrado na casa de sua família ou dentro do carro com ele em movimento, o que era seu maior medo.

“Ficamos com dó, na verdade não queria que ela (a jiboia) tivesse vindo, mas morreu, foi uma pena”, conclui Thyago.

Por João Pedro Malar, estagiário sob supervisão de Charlise Morais

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