O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), afirmou em transmissão ao vivo em redes sociais neste domingo, 5, que, após uma reunião com o comitê científico municipal, decidiu manter todas as medidas de afastamento social na capital fluminense.
Após analisar a curva de contaminação pelo novo coronavírus na cidade em uma reunião de mais de duas horas, o comitê formado por infectologistas, diretores de hospitais e médicos da rede pública decidiu por unanimidade que o isolamento tem que continuar.
“Levando em conta rede privada, hospitais federais, militares e estaduais, além dos municipais, chegamos a um número preocupante de 42 óbitos na cidade do Rio de Janeiro”, disse o prefeito. “Não pode ter aglomeração”, pediu.
A cidade do Rio já contabiliza 1.068 casos confirmados de covid-19, em 106 bairros. De maneira isolada, a Barra da Tijuca, na zona oeste, tem o maior número de pacientes contaminados (115). Por região, a zona sul concentra mais pacientes diagnosticados com o vírus, num total de 424.
Somente em hospitais da rede municipal há 74 pessoas internadas com o novo coronavírus, um aumento de 13 em relação ao sábado. Nove óbitos foram confirmados nas unidades de saúde geridas pela administração municipal.
Crivella voltou a fazer um apelo para que idosos de comunidades do Rio aceitem a proposta da Prefeitura para que se isolem em hotéis da cidade para evitar a doença. “Temos mil vagas em excelentes hotéis, até com vista para o mar”, disse.
Os acolhidos no programam são selecionados pelos médicos locais com base nas chances que têm de integrarem grupos de risco para o coronavírus. Hoje há 16 idosos e quatro acompanhantes hospedados nos hotéis, em que a diária de R$ 120 é bancada pela Prefeitura.
O prefeito anunciou ainda que a secretária municipal de Saúde do Rio, Beatriz Busch, internada com o novo coronavírus na segunda-feira, teve alta e já está em casa.
Por Mariana Durão
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