A Arco Educação, empresa brasileira listada na Nasdaq, registrou prejuízo líquido de R$ 144,06 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma alta de 424% ante prejuízo de R$ 16,244 milhões alcançado no mesmo período de 2020.
No critério ajustado, a empresa registrou prejuízo de R$ 11,97 milhões, revertendo lucro ajustado de R$ 38,783 milhões do mesmo período do ano passado.
A companhia reverteu também o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 26,474 milhões do terceiro trimestre de 2020 em um resultado negativo de R$ 43,33 milhões neste ano. No critério ajustado, o Ebitda foi positivo em R$ 15,802 milhões, queda de 72,5% na comparação anual.
Por outro lado, a receita líquida no trimestre foi de R$ 183,267 milhões, recuo de 12,1% sobre o mesmo intervalo de 2020, motivado, segundo a empresa, por um reconhecimento de receita de 16% de valor de contrato anual (ACV), impactado pela sazonalidade historicamente mais fraca para o terceiro trimestre e evasões causadas pela pandemia de covid-19 em 2021.
A empresa informa ainda que a base de custos e despesas foi impactada por novos negócios adquiridos nos últimos doze meses, como a Escola da Inteligência, WPensar, Geekie, Studos, Me Salva!, Eduqo, Edupass.
A Arco encerrou o trimestre com posição de caixa de R$ 1,656 bilhão, valor considerado adequado pela companhia para cumprir as obrigações de R$ 763 milhões em dívidas e contas a pagar aos acionistas vendedores neste ano. O caixa teve a contribuição da captação de R$ 900 milhões em debêntures emitidas em agosto.
Por Marcia Furlan
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