Um cenário de cotação do petróleo mais suave pode melhorar o fluxo de notícias sobre preços de combustíveis e, consequentemente, afastar as tentações de ingerência política, favorecendo a Petrobras (PETR4), segundo avaliação do time de análise do Bradesco BBI.
Os analistas do banco reorganizaram a ordem de preferências no setor de petróleo e gás na B3, a partir da perspectiva de aperto monetário nos Estados Unidos que, geralmente, prejudica a demanda global por commodities e das movimentações dos EUA no sentido de liberar reservas estratégicas para elevar a oferta do óleo bruto.
“Olhando para os próximos 3 a 6 meses, tendemos a preferir nomes com fluxos de caixa mais estáveis, de preferência antecipados e apoiados por dividendos e recompras”, escrevem os analistas Vicente Falanga e Gustavo Sadka, em relatório.
Neste contexto, a dupla do Bradesco BBI passou a eleger Petrobras como a preferida, com recomendação de “compra” e preço-alvo de R$ 42, seguida pelos papéis de Vibra Energia (VBBR3) e PetroRio (PRIO3), ambos também com indicação de “compra” e preços-alvo de, respectivamente, R$ 31 e R$ 25.
No caso da “menos preferida” PetroRio, a equipe do banco ressalva que se trata “provavelmente do nome puro de Exploração & Produção que tem o maior potencial de criar valor por meio de variáveis menos ‘dependentes do petróleo’: (1) consolidação inorgânica e (2) redução de custos. A ação também tem uma liquidez incrível em comparação com outros nomes puros de E&P da América Latina e é uma ótima adição em carteira para minimizar a exposição a riscos domésticos no Brasil”.
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