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IFIX opera próximo da estabilidade com perspectivas negativas no curto prazo

Sem saber até onde se estenderá o atual ciclo de alta de juros, se torna difícil projetar uma retomada do IFIX (Foto: Shutterstock)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava próximo da estabilidade nesta quarta-feira (10), sem fôlego para se recuperar das perdas recentes causadas pela deterioração das perspectivas para a taxa Selic. Na terça-feira (9), o índice fechou em queda de 0,5%, aos 2.627 pontos.

Os fundos imobiliários talvez se encontram entre as categorias de investimentos que mais vêm sendo penalizadas diante da perspectiva de juros mais altos no ano que vem. Apesar de serem conhecidos pela sua capacidade de repassar a inflação em seus contratos de aluguel, o momento atual de disparada de preços e menor demanda por imóveis corporativos e comerciais implica dificuldades para tirar esse repasse do papel. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,25% em outubro, e a inflação acumulada no ano já está em 8,24%.

Os investidores continuam migrando seu capital da renda variável para a renda fixa, em busca de proteção para seu patrimônio tendo em vista o cenário incerto para o próximo ano. No longo prazo, a perspectiva de retorno das empresas aos escritórios, aumento da demanda por galpões logísticos em decorrência do crescimento do e-commerce e normalização dos aluguéis cobrados pelos shoppings podem impulsionar a retomada dos fundos imobiliários, a depender do sucesso do Banco Central no combate à inflação.

Destaques

O Green Towers (SPTW11), do segmento de lajes corporativas, liderava as altas do IFIX, subindo 7,74%, aos R$ 74,40. O BTG Pactual Agro Logística (BTAL11), fundo que investe em imóveis voltados para o agronegócio, vinha logo em seguida, com alta de 1,58%, sendo negociado a R$ 94,98. A terceira maior valorização era do Bradesco Carteira Imobiliária Ativa (BCIA11), fundo de fundos, que subia 1,56%, sendo negociado a R$ 84,50.

Na outra ponta, a maior queda era do Mogno Fundo de Fundos (MGFF11), que caía 2,13%, sendo negociado a R$ 61,91. A segunda maior desvalorização era do CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11), fundo de papéis, que recuava 1,63%, sendo cotado a R$ 102,24. Por fim, a terceira maior queda era do Hedge Top FOFII (HFOF11), fundo de fundos, que caía 1,38%, a R$ 78,40.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,03%, aos 2.628 pontos.

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