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Commodities, inflação, teto de gastos… O que derrubou a Bolsa?

O economista Rodrigo Sodré, sócio da BR Advisors, explica a maior queda da Bolsa brasileira desde 8 de março, nesta sexta-feira (30), relacionando-a com as reduções dos preços das commodities no mercado externo e junto a isso os dados de inflação dos Estados Unidos, que vieram acima do esperado.

Mas isso é somente uma parte da história. Segundo o especialista, esses fatores somados ao risco iminente de estouro do teto de gastos – gerado em razão do governo querer aumentar o valor do Bolsa Família para R$ 300 – fez os investidores buscarem segurança em títulos de países desenvolvidos, em detrimento dos mercados emergentes, vistos como mais arriscados.

“Em resumo, estes são os motivos da alta do dólar de quase 2,5%”, contou Sodré ao Mercado News.

Agosto

Na visão do economista, para o mês de agosto, a recomendação é ficar atento aos dados econômicos, tanto no Brasil quanto no exterior: “A inflação hoje é a principal preocupação do mercado no curto prazo, principalmente no Brasil, com a falta de chuvas e, mais recentemente, também as geadas, que vão afetar a produção de várias culturas, como milho e café.”

Na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central (BC), na semana que vem, Sodré acredita que deve ocorrer um aumento de 1 ponto percentual na Selic, chegando nos 5,25% ao ano.

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