A defasagem dos preços da gasolina no Brasil com relação aos preços praticados no mercado internacional subiu de 9%, no início da semana passada, para 16% nesta terça-feira (27), de acordo com o modelo de cálculos da Ativa Investimentos. Ainda assim, o economista Guilherme Sousa, da Ativa, avalia que “não há previsão de reajuste da gasolina por parte da Petrobras” no momento.
Sousa atribui o aumento à maior pressão no preço do barril de petróleo no exterior, e destaca que a previsibilidade do preço da gasolina é reduzida consideravelmente no longo prazo, já que o preço do petróleo e o câmbio, bastante voláteis, determinam a dinâmica dos preços praticados no Brasil. O economista também ressalta que a defasagem observada não altera a projeção da Ativa para a inflação em 2021, que segue em 6,1%.
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