Em todo o mundo, há pelo menos um novo caso confirmado de coronavírus por minuto – são 72 por hora. E o número de registros avança cada vez mais na Europa e volta a crescer na China, epicentro do atual surto.
Segundo os dados atualizados neste domingo, dia 1º, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), houve mais 1.739 registros, chegando a 87.137 relatos desde dezembro – até agora 2.977 pessoas morreram da doença. A OMS manteve a avaliação de risco global no nível “muito alto”.
Conforme a instituição, cinco países passaram a integrar a lista das nações com casos confirmados de coronavírus, com registros nas últimas 24 horas. São eles: Azerbaijão, Equador, Irlanda, Mônaco e Catar. Ao todo, 58 nações têm casos confirmados. Nas últimas 24 horas, 53 pessoas morreram em todo o mundo por causa do coronavírus, sendo 35 na China.
Os casos avançam na Europa, assim como a tensão. Além da Itália, uma corrida aos mercados já é observada na Alemanha, com 117 registros feitos até sábado. Já as autoridades britânicas relataram 12 novos casos e o número de infectados no Reino Unido chegou a 35.
O Museu do Louvre, o mais visitado do mundo, permaneceu fechado na manhã deste domingo, 1, considerando os relatos de coronavírus na França. No sábado, 29, o país registrou o 100.º caso confirmado e 2 mortes.
Nas redes sociais, a direção do museu informou que estava reunida com as autoridades sanitárias para discutir medidas de prevenção contra o vírus. O comunicado não informou nenhuma previsão de reabertura das visitações.
Na Itália, o papa Francisco – visivelmente gripado, tanto que voltou a desmarcar compromissos – adiou uma das principais atividades previstas para este ano, o encontro que teria com cerca de 2 mil jovens de 115 países (incluindo o Brasil) para tratar de uma “economia mais solidária”. A “Economia de Francisco” deveria ocorrer entre os dias 26 e 28 deste mês e foi transferida para novembro.
China e EUA
A China reportou ontem 579 novos casos, o maior número em 15 dias. Além disso, na província de Hubei, epicentro do atual surto, a tendência é de aumento de relatos.
Ainda ontem o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou, por meio da sua conta no Twitter, que além de rastrear os viajantes “antes do embarque” de determinados países de alto risco para coronavírus – ou áreas dentro desses países -, “eles também serão rastreados quando chegarem aos Estados Unidos”. Por “prevenção”, o vice-presidente Mike Pence disse que o governo contratou a 3M para produzir 35 milhões de máscaras respiratórias extras por mês. (Com agências internacionais).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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