Por conta do avanço do coronavírus mundo afora, o principal índice acionário da China, o índice Xangai Composto, recuou 0,83% e o Shenzhen Composto, que reúne empresas chinesas com menor valor de mercado, teve queda de 2,71%.
Na Europa, as Bolsas também têm queda: a de Londres caía 1,02%, a de Frankfurt recuava 1,80% e a de Paris cedia 1,23% no início da manhã. As de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 0,27%, 1,19% e 1,74%, respectivamente.
A China concentra a maior parte dos casos de coronavírus, que ultrapassam 78 mil, mas nos últimos dias a doença se alastrou expressivamente em outros países, como Coreia do Sul, irã e Itália, onde mais de 300 casos foram confirmados de coronavírus e foram registradas 11 mortes.
O Brasil confirmou um caso da doença, o primeiro da América Latina. O caso poderá contribuir para um ajuste ainda maior na Bolsa de Valores brasileira, que ficou fechada desde sexta-feira, 21, por causa do carnaval.
Na terça-feira, 25, o Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) avaliou que o coronavírus está se espalhando de forma rápida pelo mundo e que há provável risco de pandemia, o que derrubou as Bolsas de Nova York, que sofreram a maior queda da história em dois dias, entre segunda e terça.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 0,79% em Tóquio, atingindo o menor patamar em mais de quatro meses, enquanto o sul-coreano Kospi cedeu 1,28% em Seul, o Hang Seng se desvalorizou 0,73% em Hong Kong e o Taiex recuou 0,92% em Taiwan.
A Bolsa australiana ficou no vermelho pelo quarto pregão consecutivo, o que não acontecia desde agosto do ano passado – o índice S&P/ASX 200 caiu 2,31% em Sydney. /COM INFORMAÇÕES DA DOW JONES NEWSWIRES.
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