O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, manifestou nesta quarta-feira, 19, otimismo em relação ao andamento do programa de concessões, destacando que os ativos leiloados no Brasil oferecem “excelentes” taxas de retorno, de até 11%, num momento de excesso de liquidez e juros baixos, em alguns casos negativos, no mercado internacional.
“No fim das contas, temos aquilo que o mercado quer”, disse o ministro, em videoconferência da câmara de comércio Brazil-Texas, instituição dedicada a promover negócios entre o Brasil e o estado americano.
Em seu comentário, se referiu à combinação do grande mercado consumidor do País com a tradição de respeito a contratos e projetos “sofisticados com excelentes taxas de retorno”.
“Os leilões têm gerado contratos bem-sucedidos. Com as taxas de retorno que encolheram no mundo, e excesso de liquidez, conseguimos 8,5% a 11% de retorno real. São taxas muito atrativas, o que tem atraído atenções”, disse ele.
A intenção do governo, conforme lembrou o ministro, é leiloar mais de 100 projetos até o fim do ano que vem, elevando os investimentos contratados dos atuais R$ 80 bilhões para R$ 260 bilhões.
Citando ativos como a rodovia Nova Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont, além da Ferrogrão, cuja licitação está prevista para o segundo semestre, Tarcísio frisou que os “melhores ativos do Brasil” estão hoje na mesa.
Por Eduardo Laguna
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