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Cnseg diz que R$ 20 bi é a estimativa de investimento das seguradoras em inovação em 2024

A Confederação Nacional de Seguradoras (Cnseg) estima que as empresas do setor tenham investido cerca de R$ 20 bilhões em inovação em 2024. O montante, estimado em pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 5, pela Cnseg, corresponde a 2,63% da receita bruta do setor no Brasil, esperada em R$ 19,6 bilhões este ano.

A informação consta do “Primeiro Estudo sobre inovação no Mercado de Seguros, Saúde, Previdência Complementar Aberta e Capitalização no Brasil”, apresentado nesta quinta-feira, 5, na sede da entidade, no centro do Rio de Janeiro.

O montante foi calculado a partir de uma extrapolação dos resultados e uma pesquisa com 24 executivos que respondem por 55 empresas do setor, com uma arrecadação bruta de R$ 368 bilhões e 55% do mercado brasileiro.

Segundo o estudo, 29% das empresas investem entre 1% e 2% da sua arrecadação em inovação; 21% investem até 1%; e 46% investem entre 2% e 10%, sendo apenas 4% aquelas que investem entre 5% e 8% da arrecadação em inovação e outras 4% que investem entre 8% e 10% nesta frente.

Desagregando por natureza da empresa, empresas ligadas a bancos investem, na média, 3,27% da arrecadação em inovação, enquanto as demais, apenas 1,6% na média.

As empresas nacionais investem 2,86% da receita bruta em inovação, enquanto as estrangeiras apenas 1,51%. Segundo o presidente da Cnseg, Dyogo Oliveira, isso se deve ao fato de as empresas estrangeiras já chegarem ao País com uma carga de inovação já aplicada em seus negócios maior que as brasileiras.

A maior parte dessas empresas, 71%, indicaram previsão de aumento dos investimentos em inovação na passagem de 2023 para 2024. Um quarto delas indicou estabilidade nesse esforço e 4% reduziram esse investimento.

Oliveira detalhou, ainda, que a gestão de distribuição (vendas), back office somente TI e atendimento ao cliente são os processos mais buscados para diferenciação no setor, dentro das iniciativas implementadas entre 2023 e o primeiro semestre de 2024.

Por Gabriel Vasconcelos

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