A multinacional GLP concluiu a venda de 13 galpões logísticos de seu portfólio no Brasil pelo valor total de R$ 1,77 bilhão para o fundo imobiliário BTG Pactual Logística FII (BTLG11), gerido pelo BTG Pactual.
Esta é a maior transação de ativos logísticos na história da indústria de fundos de investimentos imobiliários (FII), segundo dados da consultora imobiliária SiiLA.
A GLP prossegue com a sua estratégia de venda de ativos para reciclagem de capital para seus investidores. Nos últimos quatro anos, a empresa esteve à frente de negociações que totalizaram mais de R$ 6 bilhões em imóveis vendidos.
Os 13 galpões têm, juntos, 542 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL) e estão majoritariamente localizadas em um raio de até 60 quilômetros da cidade de São Paulo, além dos Estados de Pernambuco e Rio de Janeiro.
“A venda desses ativos demonstra a qualidade da nossa plataforma de investimentos e nossa capacidade de adquirir, administrar e criar valor no portfólio de ativos”, afirmou em nota Mauro Dias, presidente da GLP no Brasil.
Em paralelo à venda de ativos, a GLP dará prosseguimento aos novos projetos. O grupo investirá R$ 2,1 bilhões entre 2024 e 2026 no Brasil para a construção de novos galpões logísticos – um movimento que reforça a aposta da companhia na economia brasileira e, principalmente, no potencial de avanço do comércio eletrônico.
Nesse modelo de negócios, os galpões são alugados para empresas como centros de armazenamento e distribuição de mercadorias. A principal demanda aí tem partido das varejistas que vendem pela internet, um setor que viu a competição aumentar nos últimos anos, engrossado pelo desembarque das empresas asiáticas Shopee, Shein e Temu, entre outras.
Por Circe Bonatelli
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