A matéria publicada anteriormente continha um erro no crédito de uma fonte. A justificativa sobre o comportamento do petróleo foi feita por Bruno Cordeiro, que é analista de Inteligência de Mercado para Petróleo da StoneX. O crédito do texto anterior havia sido dado a analistas da Moody’s de maneira errada. Segue a versão correta abaixo.
O petróleo recuou mais de 4% nesta terça-feira, 10, após o relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) indicar uma desaceleração da demanda de alguns países, especialmente a China.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em queda de 4,31% (US$ 2,96), a US$ 65,75 o barril – o menor nível desde março de 2023 -, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve perdas de 3,69% (US$ 2,65), a US$ 69,19 o barril, alcançando o menor nível desde dezembro de 2021.
O analista da StoneX Bruno Cordeiro justifica a queda nos preços da commodity como reflexo das expectativas de mercado sobre a demanda global. De acordo com ele, o relatório da Opep tocou em um ponto sensível dos mercados, que é a demanda chinesa, que já estava em foco em pregões anteriores.
Segundo a instituição, o mercado está mais pessimista em relação ao consumo de petróleo também por conta de uma desaceleração econômica e da eletrificação de frotas. “O sintoma atual é de pessimismo gerado por essa perspectiva de um menor consumo não só no curto prazo, como também no longo prazo”, explica.
Para o Julius Baer, o momento difícil para os preços do petróleo deve continuar, o que os fez reduzir as expectativas para o óleo. “A demanda está parcialmente estagnada, a produção cresce nas Américas e o mercado de petróleo provavelmente entrará em excedentes de fornecimento no ano que vem”, menciona, em relatório.
Nesta terça-feira, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos também publicou o relatório Perspectiva de Energia no Curto Prazo (Steo, na sigla em inglês) de setembro, e reduziu a previsão para o preço médio do barril de Brent e do WTI.
*Com informações da Dow Jones Newswires
Por Isabella Pugliese Vellani
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