A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirma que não há expectativa para uma nova redução do preço do querosene de aviação (QAV). “Neste momento, nós não estamos mexendo com isso”, disse a jornalistas ao ser perguntada se há espaço para barateamento.
A companhia anunciou redução de 8,8% do QAV, baixa repassada às refinarias desde o dia 1º.
O setor de companhias aéreas reclama do preço do combustível, que, apesar de baixas registradas desde janeiro de 2023, ainda é vendido a custos elevados na comparação com os níveis anteriores à pandemia, período de acúmulo de altas.
Conforme a base de dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dos valores praticados por produtores e importadores, o QAV é, na comparação com a gasolina e o diesel, o combustível que mais encareceu entre a média de 2019, antes da pandemia, e a média de 2023. Nesse recorte, o QAV acumula alta de 88%, contra 51% na gasolina e no diesel.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, que defende encontrar caminho para redução do preço para colaborar com a saúde financeira do setor aéreo, afirma que está em diálogo com a Petrobras.
Em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), disse que vê espaço na atual diretoria da gigante brasileira para rever os preços.
Por Luiz Araújo
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