Os Estados Unidos informaram neste sábado, 31, que suas forças militares, em operação conjunta com as Forças de Segurança Iraquianas, mataram quinze membros do Estado Islâmico no Iraque, em uma operação que teve como alvo a liderança do grupo militante.
A operação, noticiada neste sábado, foi realizada pelo Comando Central dos EUA no oeste do Iraque, no Deserto de Anbar, na manhã de quinta-feira. O embate resultou em sete soldados norte-americanos feridos na operação, afirmaram autoridades dos EUA na manhã deste sábado.
“Esta operação visou líderes do ISIS para interromper e degradar a capacidade do ISIS de planejar, organizar e conduzir ataques contra civis iraquianos, bem como cidadãos dos EUA, aliados e parceiros em toda a região”, afirmou o Comando Central do país, destacando que até o momento não havia indicação de baixas civis.
Segundo as forças militares do Iraque, dentre os mortos na operação, que começou com ataques aéreos nos esconderijos do Estado Islâmico, estão “lideranças-chave” do grupo, sem identificá-los. “Todos os esconderijos, armas e suporte logístico foram destruídos. Cinturões explosivos foram detonados com segurança e documentos importantes, como papéis de identificação e dispositivos de comunicação, foram apreendidos.”
Um oficial de defesa dos EUA, falando sob condição de anonimato para discutir detalhes da operação ainda não tornados públicos, disse à Associated Press que cinco soldados norte-americanos foram feridos na operação, enquanto outros dois sofreram lesões na operação. Destes, um que sofreu uma queda foi transportado para fora do Oriente Médio, enquanto o outro foi encaminhado para tratamento adicional, disse o oficial.
No comunicado, não foi informado o motivo de os EUA só terem reconhecido sua participação na operação dois dias após a sua realização.
O Iraque não mencionou a participação dos EUA quando anunciou a operação inicialmente, em meio a debates políticos sobre a presença de tropas americanas no país, que atualmente somam cerca de 2.500.
Vale destacar que uma coalizão de mais de 80 países liderada pelos Estados Unidos foi formada para combater o Estado Islâmico, que perdeu seu domínio no Iraque em 2017 e na Síria em 2019.
Mesmo assim, membros do grupo ainda operam no Deserto de Anbar, no Iraque, e na Síria, além de reivindicar ataques inspirados pelo grupo em outras partes do mundo. Isso inclui o plano frustrado de ataque aos shows de Taylor Swift em Viena, na Áustria. Fonte: Associated Press
Por Associated Press
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