O PagBank (ex-PagSeguro) encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido recorrente de R$ 542 milhões, crescimento de 31% em relação ao mesmo período do ano passado. Pelo critério contábil, o resultado da companhia teve avanço também de 31% em 12 meses, para R$ 504 milhões. Sob os dois critérios, o resultado foi recorde.
O resultado cresceu diante de uma combinação entre elevação nos volumes processados, o que ampliou as receitas da companhia, e de controle de custos. O PagBank destaca o crescimento de seu banco digital e também da participação em sua base de empresas de maior porte, com volume de pagamentos superior a R$ 1 milhão mensais.
A receita líquida da empresa subiu 19% no mesmo período, para R$ 4,6 bilhões, enquanto as despesas administrativas tiveram alta de 22,9%, para R$ 773 milhões, diante de despesas com marketing e vendas.
O volume de transações capturado pelas maquininhas da empresa teve alta de 34%, para R$ 124,4 bilhões. Este crescimento foi puxado pelas chamadas grandes contas, por pagamentos processados pela internet e por pagamentos feitos no Brasil para empresas internacionais, que subiram 50%. Essas três vertentes passaram a representar 33% do total processado pela companhia, diluindo de 71% para 67% a fatia das micro, pequenas e médias empresas.
No banco digital, a carteira de crédito teve alta anual de 11%, para R$ 2,9 bilhões, puxada por produtos de baixo risco, como créditos consignados e cartão de crédito com limite garantido. O volume de depósitos teve expansão de 87% no mesmo período, para R$ 34,2 bilhões.
A base de clientes ativos do banco digital da companhia foi de 17,3 milhões ao final do trimestre, e a base de comerciantes, ou seja, que recebem pagamentos com cartão através das maquininhas, de 6,4 milhões. Ao todo, o PagBank tinha cerca de 32 milhões de clientes ao final do período.
Por Matheus Piovesana
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