A Movida reportou lucro líquido de R$ 42,5 milhões no segundo trimestre de 2024, revertendo o prejuízo líquido de R$ 17,9 milhões registrado no mesmo período de 2023, conforme divulgação realizada no período da noite da terça-feira, 6, após o fechamento do mercado financeiro. No critério ajustado, a cifra atingiu R$ 80,1 milhões ante um resultado negativo de R$ 15,5 milhões um ano antes.
Entre abril e junho, o Ebitda consolidado somou R$ 1,149 bilhão. A cifra, recorde para a companhia, representa crescimento de 29,2% quando comparado ao mesmo intervalo de 2023.
A receita líquida, também recorde, somou R$ 3,4 bilhões, alta anual de 38,6%. No segmento de locação (RAC), a receita líquida cresceu 30% ano contra ano, para R$ 1,6 bilhão. Em GTF, a cifra somou R$ 816 milhões, 46,2% acima do segundo trimestre de 2023.
A alavancagem encerrou o trimestre estável em 3,2 vezes dívida líquida/Ebitda, nível que a companhia considera saudável frente ao atual cenário. Caso atualizassem o Ebitda do período, a alavancagem seria de 2,8 vezes.
A Movida divulgou a projeção de atingir um yield médio mensal da frota operacional no segmento RAC de 4,2% ao mês em 2024. No segundo trimestre, chegou a 4% ante 3,5% um ano antes.
Depreciação
A média de depreciação em RAC foi de R$ 6,4 mil por carro ao ano, com uma depreciação dos novos carros entre 8,0% e 9,0% ao ano. “Esse valor está em linha ao do trimestre anterior, atingindo um patamar saudável”, afirma a empresa no release de resultados.
A Movida explica que o resultado reflete o preço médio de aquisição da frota sendo implantada de R$ 75,7 mil por carro frente a R$ 81,4 mil por carro sendo desmobilizada, sendo a combinação de um tíquete médio mais baixo e melhores condições comerciais com as montadoras.
Em GTF, a depreciação anualizada por carro operacional foi de R$ 8,9 mil, refletindo a renovação da frota com a venda de carros de cerca de 3 anos de idade. As taxas de depreciação recorrentes dos novos contratos, considerando as operações de GTF B2B, CS Frotas e Carro por Assinatura, estão na média entre 8,0% e 10,0% ao ano.
Por Elisa Calmon
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