O petróleo fechou em baixa nesta sexta-feira, 26, diante da crescente preocupação com a demanda fraca na China, o maior consumidor global de commodities, e após registrar ganhos nas duas últimas sessões.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em queda de 1,43% (US$ 1,12), a US$ 77,16 o barril, enquanto o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 1,36% (US$ 1,11), a US$ 80,28 o barril. Na semana, o WTI caiu 1,88%. Já o Brent para setembro, que deixou de ser o mais líquido, teve queda semanal de 1,82%.
Analistas da Oanda atribuíram a retração da commodity às preocupações sobre a demanda chinesa. A corretora também lembra que possibilidade de um cessar-fogo em Gaza poderia aliviar os temores de um conflito mais amplo, com implicações significativas para os preços do petróleo e as cadeias de suprimentos, equilibrando assim os fatores econômicos positivos com as incertezas geopolíticas.
Analistas do Goldman Sachs disseram hoje que o próximo presidente dos EUA pode ter ferramentas limitadas para aumentar a oferta de petróleo bruto em 2025, devido ao baixo estoque na Reserva Estratégica de Petróleo, e qualquer flexibilização regulatória poderia ter impacto de longo prazo no aumento da produção do setor privado.
*Com informações da Dow Jones Newires
Por Camila Pergentino*
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