O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitou comentar os efeitos de uma eventual eleição de Donald Trump sobre as relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos, mas disse não conseguir ver como uma alternância de poder nos EUA possa colocar em risco essa parceria.
“É difícil você opinar sobre eleição em outro país. O que a gente deseja é que esse intercâmbio não seja visto como um intercâmbio entre governos, mas entre Estados que têm uma relação muito antiga e que pode ser fortalecida, com benefícios mútuos”, disse.
“Não é o Brasil pedindo um favor ou vice-versa, nada disso. São benefícios mútuos. Eu não vejo por que uma alternância possa colocar em risco esse tipo de parceria que está sendo tratada com a secretária (do Tesouro dos EUA), Janet Yellen”, continuou.
Haddad e Yellen se reuniram na manhã desta quarta-feira, 24, pela manhã para tratar de aproximações dos dois países no setor energético com foco na transição.
A jornalistas, na saída de um evento sobre financiamento global para enfrentamento às mudanças climáticas, Haddad citou o potencial do continente americano em minerais críticos e terras raras, o que, disse, deveria servir a um maior intercâmbio comercial, de investimentos e serviços entre os dois países.
Por Por Gabriel Vasconcelos e Célia Froufe, enviada especial
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