A Pré-Sal Petróleo (PPSA) informou que publicou nesta segunda-feira, 27, no Diário Oficial da União, o aviso do edital do 4º Leilão de Petróleo da União, que será realizado na sede da B3, em São Paulo, no próximo dia 31 de julho. A empresa vai comercializar 33 milhões de barris de petróleo no certame. O leilão comercializará toda a produção estimada para a União, em 2025, dos Campos de Mero e Búzios.
Em nota, o diretor de Administração, Finanças e Comercialização da PPSA, Samir Awad, afirma que estes campos são os principais produtores de petróleo da União e a expectativa é de que a arrecadação com o leilão supere R$ 13 bilhões para o governo federal.
Os recursos serão recebidos ao longo de 2025 e podem variar conforme o preço do barril, o valor oferecido no leilão e a taxa de câmbio. “Estamos apresentando as oportunidades do leilão ao mercado e temos percebido bastante interesse”, afirmou.
De acordo com a diretora técnica e presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro, este será o primeiro leilão de um calendário de leilões em discussão com o Ministério de Minas e Energia. “Em abril de 2025, já pretendemos fazer um novo certame para comercializar a produção da União prevista para 2026 para os campos de Mero, Búzios e Bacalhau. E outros leilões estão sendo avaliados para vender as cargas de 2027 e 2028. A produção da União é crescente e precisamos dar previsibilidade ao mercado para maximizar os resultados para a sociedade brasileira”, explica.
Para o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, os recursos de óleo e gás da União são fundamentais para assegurar investimentos em saúde, educação e na transição energética por meio do Fundo Social.
Em julho, serão leiloados, separadamente, quatro lotes de petróleo, sendo três de Mero (dois deles com quantidades estimadas de 10 milhões de barris e um de 10,5 milhões de barris) e um de Búzios (com quantidade estimada de 2,5 milhões de barris). Isso equivale a uma entrega de aproximadamente 66 cargas de 500 mil barris em 2025, que estarão disponíveis nos FPSOs Guanabara, Sepetiba, Duque de Caxias e Pioneiro de Libra, em Mero, e na P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso, em Búzios.
As empresas poderão participar do leilão individualmente ou em consórcio. A depender da modalidade, poderão ser habilitadas empresas de exploração e produção de petróleo, comercialização, logística e refinarias. Companhias estrangeiras poderão participar dos consórcios, mas não poderão liderá-los.
Por Beth Moreira
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