Para além de uma diretoria ou departamento, a sustentabilidade precisa estar presente em todas as áreas da empresa, defendem executivas da indústria de insumos agropecuários e de alimentos.
“A sustentabilidade é uma agenda que tem de ser transversal nos negócios, com centralização na área, mas passando por todos os elos do negócio e no centro da estratégia”, afirmou a diretora de Assuntos Corporativos da Pepsico, Regina Teixeira, durante painel no 18º Congresso Internacional das Indústrias Abimapi, realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Biscoitos, Massas Alimentícias, Pães e Bolos Industrializados (Abimapi) em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Para Teixeira, é papel da indústria buscar alternativas para a redução do custo das ações envolvendo sustentabilidade e gerar barateamento do produto escolhido pelo consumidor na gôndola. A diretora também defendeu que as iniciativas voltadas à sustentabilidade ambiental precisam ter impacto econômico.
“É uma agenda que tem de envolver também toda a cadeia, com uma agricultura positiva. Temos uma fazenda de agricultura regenerativa de coco, a qual aumentou a renda do produtor em 60%”, detalhou a executiva.
Na mesma linha, a vice-presidente de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Syngenta, Grazielle Parenti, defendeu a importância da interlocução do campo à mesa para a promoção da sustentabilidade. “A agenda da sustentabilidade é agenda de riscos, mas também de oportunidades envolvendo toda a cadeia”, observou Parenti, citando o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ilpf) como exemplo de agricultura positiva.
*A jornalista viaja a convite da Abimapi.
Por Isadora Duarte*
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