O Ministério da Agricultura irá renovar o decreto de estado de emergência zoossanitária, em todo o território nacional, em virtude da continuidade de detecção de gripe aviária (influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) no Brasil. O status de emergência sanitária foi declarado em portaria no Diário Oficial da União em 22 de maio de 2023 e posteriormente prorrogado por mais 180 dias em 6 de novembro. Ele tem vigência até 3 de maio.
“O Brasil é um dos quatro países do mundo que não tem gripe aviária no plantel comercial. O sistema de defesa agropecuária brasileiro é muito eficiente. Vamos manter o status de emergência para evitar uma possível crise que possa vir a acontecer”, disse Fávaro a jornalistas nesta quarta-feira.
“Não é descartada (ocorrência de caso em granja comercial), mas o sistema tripartite é eficiente”
Até o momento, o Brasil possui 160 casos de gripe aviária, sendo 157 em animais silvestres e três em aves de fundo de quintal, segundo dados da plataforma oficial de monitoramento da doença. É considerado período crítico para propagação da doença até o fim de maio em virtude das rotas migratórias das aves.
De acordo com o ministro, nessa segunda fase de enfrentamento à gripe aviária, a pasta buscará recursos adicionais para as ações caso sejam necessários, além da reedição do status de emergência sanitária. “Na primeira fase, fizemos campanha, mobilização e adquirimos equipamentos. Caso for necessário, pleitearemos recursos junto ao Ministério da Fazenda”, afirmou Fávaro. Em outubro de 2023, o governo sancionou um crédito extraordinário de R$ 200 milhões ao Ministério da Agricultura para o combate à gripe aviária.
Por Isadora Duarte
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