A Rede d’Or descredenciou três operadoras de saúde que, segundo a empresa, poderiam trazer prejuízos. Os beneficiários dessas operadoras ocupavam cerca de 300 leitos concentrados em quatro hospitais da companhia.
“Eram volumes importantes para esses hospitais, mas já conseguimos repor cerca de 50% desses leitos em dois deles, e próximo de 60% nos outros dois. A expectativa é de que ano que vem vamos conseguir ocupar o restante”, disse Paulo Moll, presidente da empresa, durante teleconferência de resultados do terceiro trimestre.
Ele pondera, contudo, que o descredenciamento não gerou uma redução de 300 leitos por conta da inauguração do hospital na cidade de Campinas (SP), onde foram abertos mais 50 leitos, com ocupação superior a 70%. O executivo disse que o hospital em Campinas deve chegar ao break-even no sexto mês de operação, o que aumenta o otimismo do executivo com os projetos greenfield da companhia.
Além disso, a Rede D’Or está otimista com a demanda para as regiões onde irá inaugurar hospitais em breve. “Estamos entrando em mercados que não são bem servidos, são regiões com capacidade e demanda, como em Guarulhos (SP) e Alphaville (SP), sendo que Campinas tinha desafio a mais em relação a essas duas, pois tem menor cobertura dos planos em que somos credenciados”, afirmou Moll.
Por Isabela Moya
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