A Embraer registrou lucro líquido ajustado de R$ 167,1 milhões no terceiro trimestre de 2023, alta de 34% ante igual intervalo de 2022. Considerando o resultado atribuído aos acionistas, houve lucro de R$ 304,5 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 160,4 milhões reportado um ano antes.
O Ebitda ajustado da companhia ficou em R$ 736,7 milhões entre julho e setembro, alta de 51,8% na comparação anual. A margem Ebitda ajustada ficou em 11,7% ante os 10% do terceiro trimestre do ano passado.
No critério não ajustado, o Ebitda da Embraer somou R$ 660,4 milhões ante um resultado de R$ 282,1 milhões um ano antes. A margem Ebitda foi de 10,5% no terceiro trimestre de 2023 ante 5,8% no igual intervalo de 2022.
Já o Ebit ajustado somou R$ 496,6 milhões, alta anualizada de 91%, com margem de 7,9% contra 5,3% no terceiro trimestre do ano passado. No critério não ajustado, a cifra chegou a R$ 420,3 milhões ante R$ 56,6 milhões um ano antes.
A receita líquida da Embraer atingiu R$ 6,296 bilhões entre julho e setembro, sendo 29% superior a um ano antes e em linha com o trimestre anterior.
Isso se deu devido aos maiores volumes na aviação comercial, que teve 57% de aumento, na comparação anualizada, uma alta explicada principalmente pelo maior número de entregas. A unidade de defesa e segurança cresceu 30%, enquanto a aviação executiva e serviços e suporte apresentaram expansões de 18% e 15%, respectivamente.
A carteira de pedidos firmes da Embraer encerrou o terceiro trimestre de 2023 em US$ 17,8 bilhões, o maior nível em um ano, impulsionado pelo aumento das vendas na aviação comercial, que passou de US$ 8,0 bilhões para US$ 8,6 bilhões em relação ao segundo trimestre, com 42 aeronaves vendidas em 2023.
“O backlog de Serviços & Suporte atingiu US$ 2,8 bilhões no trimestre, o maior volume já registrado na unidade de negócios. Já na Aviação Executiva, o backlog de US$ 4,3 bilhões destaca que a demanda continua sustentada”, afirma a Embraer.
Por Leandro Silveira, especial para a AE
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