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Governo pretende criar Operador Nacional para setor de combustíveis, diz ministro

O governo pretende criar um órgão para o setor de combustíveis, visando a segurança do suprimento e garantindo que as alterações nos preços sejam de fato repassadas ao consumidor final, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante evento nesta segunda-feira, 30, em Minas Gerais.

Segundo ele, a ideia é que seja um “operador” do segmento que atuaria de forma parecida com a adotada no setor elétrico com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que, conforme disse, seria uma referência mundial.

A proposta está em fase final de construção no Ministério e será encaminhada ao Congresso Nacional.

“Queremos que seja complementar com a ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombústíveis como o ONS é complementar à Aneel Agência Nacional de Energia Elétrica”, disse Silveira, ao chamar o novo órgão de Operador Nacional do Sistema de Combustíveis.

O ministro sinalizou que o modelo a ser adotado para o órgão é de entidade de direito privado com a participação do governo e gestão compartilhada, como uma autarquia. Silveira sinalizou também que o objetivo é que os “melhores preços” cheguem ao consumidor, que esse segmento seja melhor fiscalizado e que os estoques regulares sejam mais seguros.

Durante sua fala, Silveira agradeceu a Petrobras por “abrasileirar” os preços dos combustíveis “achatando o custo Brasil, melhorando a competitividade e beneficiando o consumidor”.

Ele também afirmou que hoje os preços desses insumos estão aproximadamente 30% menores do que os praticados no governo anterior, e sem a volatilidade que a política de preços anterior impunha.

Estamos vendendo em média 30% mais barato do que o governo anterior (com crise internacional e aumentos de preços). Acabamos com volatilidade quase que diária de preço. “O motorista de frete saía de uma fábrica e quando chegava no ponto final não sabia se teve rentabilidade no frete, porque a volatilidade era quase que diária. Mudamos isso, essa volatilidade de preço.”

Por Wilian Miron

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