O Ministério da Saúde na Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, afirma que o número de palestinos mortos nos ataques de Israel superaram 7.300. A pasta divulgou uma lista detalhada, com nomes e identidades, das vítimas na quinta-feira. Na Cisjordânia ocupada, mais de 110 palestinos foram mortos na violência, desde o início de ataques israelenses há três semanas. Em Israel, mais de 1.400 pessoas foram assassinadas durante a incursão do Hamas, entre elas pelo menos 310 soldados, afirma o governo israelense. Pelo menos 229 reféns foram levados à Faixa de Gaza, e quatro reféns foram liberados.
A fornecedora de telecomunicações palestina, Paltel, informou que bombardeios causaram interrupção completa dos serviços de internet e celular, na Faixa de Gaza, onde habitam 2,3 milhões de pessoas. Alguns telefones por satélite continuam a funcionar.
Israel expandia a operação em solo neste sábado, após cortar as comunicações e criar um quase blecaute de informações na Faixa de Gaza, com aumento dos bombardeios durante a última noite. O país diz que a infantaria e veículos blindados são apoiados por ataques “massivos” por ar e mar, inclusive contra túneis do Hamas, que são um alvo importante na campanha contra o grupo palestino.
Explosões de continuados ataques aéreos eram vistas nos céus da Faixa de Gaza por horas após o início da noite da sexta-feira, enquanto os militares israelenses anunciaram que expandiam operações por terra, em sinal de que estavam mais perto de uma invasão total do território, após o sangrento ataque do Hamas no sul de Israel, em 7 de outubro. Fonte: Associated Press.
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