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Rui Costa diz que reabilitação de empreiteiras passa por consórcios, mas não haverá benefício

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta segunda-feira, 18, que a reabilitação de empreiteiras no Brasil passa pela formação de consórcios com empresas internacionais e nacionais. Contudo, ele afirmou que, apesar do esforço pela reabilitação, não haverá benefícios no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a formação deles.

“Houve um desmonte da engenharia nacional, principalmente das grandes empresas de infraestrutura. Essas empresas disputavam e ganhavam muitas obras em vários continentes do planeta, vários países, e todo esse processo que tivemos comprometeu demais”, disse Costa, em coletiva de imprensa a jornalistas após apresentação do PAC a embaixadores. “Algumas empresas simplesmente fecharam, outras mudaram de nomes, algumas perderam 100% da sua capacidade e outras conseguiram, pelo menos, preservar sua engenharia, mas perderam balanço, condição econômica financeira de disputar projetos”, disse.

“Ou seja, tais empresas têm um acervo grande de certificações, conhecimento acumulado, uma boa engenharia mas lhes falta balanço e capacidade financeira para participar de grandes projetos”, pontuou Costa, citando que as companhias precisam de capital de giro e crédito para participarem de obras de infraestrutura. “Então, a solução seria, em geral, elas se consorciarem a empresas internacionais ou empresas nacionais, e através de consórcio, elas performaram para garantirem acesso a crédito”, emendou.

Segundo ele, todo país do mundo precisa de subsídio público para mobilidade

Na apresentação do PAC, que segundo ele, visa atrair dinheiro novo para o Brasil, Costa disse que é uma vontade do governo agilizar a tramitação de projetos que facilitem investimentos e a realização de matérias de infraestrutura. “O que nós queremos é aproveitar sempre que possível, em vez de enviar projetos novos, é aproveitar projetos que já estão tramitando na Casa, no Senado ou na Câmara”, comentou.

De acordo com o chefe da Casa Civil, independentemente do mérito dos textos originais, a gestão procurará consensos. “Não sendo possível, em algum caso, aí a gente formula um projeto e envia”, comentou.

Por Sofia Aguiar e Eduardo Rodrigues

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