A Petrobras fechou o segundo trimestre do ano com produção média de 2,603 milhões de barris diários de óleo equivalente (boe, petróleo e gás natural), uma queda de 0,5% na comparação com o mesmo trimestre de 2022.
Em relação ao primeiro trimestre deste ano, houve queda de 1,4%, segundo relatório de produção da companhia divulgado nesta quarta-feira, 26.
Essa queda de produção, informou a Petrobras, teve a ver com “maior volume de perdas por paradas e manutenções; declínio natural de campos maduros e desinvestimentos”.
A produção comercial foi de 2,312 milhões de boe/d, queda de 0,9% ante o segundo trimestre de 2022, e queda de 1,7% contra o trimestre anterior.
A produção especificamente de petróleo foi de 2,102 milhões de barris por dia (bpd) no segundo trimestre deste ano, 0,6% menor do que no segundo trimestre de 2022. Já em relação ao trimestre anterior, a queda foi de 1,8%.
Já a produção de gás natural totalizou 501 mil boe/d, queda de 0,2% na comparação com um ano antes, mas 0,4% acima do volume produzido no primeiro trimestre de 2023.
No pré-sal, foram extraídos em média 1,708 milhão de bpd de abril a junho, alta de 6,2% ante o segundo trimestre de 2022 e mais 0,4% contra o primeiro trimestre deste ano.
A produção no pré-sal cresceu no segundo trimestre, principalmente, ao ramp-up de produção da P-71, no campo de Itapu, e ao início de produção do FPSO Almirante Barroso, no campo de Búzios, na Bacia de Santos.
Já no pós-sal houve queda principalmente em função do maior volume de perdas com paradas e manutenções, do desinvestimento em Albacora Leste e do declínio natural da produção, informou a Petrobras. Esses efeitos teriam sido
“parcialmente compensados” pelo início de produção do FPSO Anna Nery e pela entrada de 5 novos poços de projetos complementares na Bacia de Campos, em Albacora, Roncador, Marlim Sul e no Polo Jubarte.
Por Denise Luna e Gabriel Vasconcelos
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