Não há um levantamento oficial de quantas mulheres lidam diretamente com a computação quântica. Mas um recorte realizado pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Informação Quântica (INCT-IQ) ajuda a dimensionar a participação feminina nessa área da pesquisa quântica como um todo.
Dos 120 participantes beneficiados financeiramente pelo instituto, apenas 9% são mulheres. “A baixa participação de mulheres é um problema que tem de ser atacado no nível da escola primária, secundária”, afirma Belita Koiller, coordenadora do INCT-IQ.
Numa tentativa de aumentar a participação feminina na física, professoras das Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ) criaram o projeto chamado de Tem Menina no Circuito em 2013, com o objetivo de atrair estudantes mulheres para a área das Ciências Exatas.
“Como todo problema, nunca é uma razão só para o baixo número de mulheres. Claramente, está ligado como o ensino médio apresenta as questões de física. É uma coisa muito formal, só vê o lado matemático da física e abandona a criatividade”, afirma Thereza Paiva, professora da UFRJ e uma das fundadoras do projeto.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Por Luiz Guilherme Gerbelli
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