O Boletim Focus divulgado nesta quarta-feira, 22, mostrou avanço no cenário de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023.
A mediana para a alta do PIB em 2023 passou de 0,76% para 0,80%, contra 0,79% há um mês. Considerando apenas as 58 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2023 passou de 0,78% para 0,97%.
Apesar de não ter sido divulgado ainda, o PIB de 2022 não faz mais parte do Boletim. Para 2024, o Relatório Focus mostrou estabilidade na perspectiva de crescimento do PIB em 1,50%, mesma projeção de um mês atrás.
Para 2025, a mediana baixou de 1,85% para 1,80%, contra 1,90% de quatro semanas antes. O Boletim ainda trouxe a estimativa para 2026, que está em 2,00% há 49 semanas.
Déficit primário
A projeção para o déficit primário em 2023 melhorou no Boletim Focus, de 1,10% para 1,05% do Produto Interno Bruto (PIB), de 1,11% quatro semanas antes.
Para o déficit nominal este ano, a variação foi de 8,00% para 7,85% na última semana, contra 8,35% do PIB há um mês.
O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.
Em relação ao indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2023, a estimativa se manteve em 61,50% do PIB, de 61,60% há um mês.
2024
Para o ano que vem, a projeção para o rombo primário passou de 0,90% para 0,80% do PIB, enquanto o déficit nominal previsto variou de 7,11% para 7,17% do PIB. Há um mês, os porcentuais eram de 1,00% e 7,22% do PIB, nessa ordem.
No caso da dívida, a estimativa foi mantida em 64,00% do PIB, de 64,20% quatro semanas antes.
Por Thaís Barcellos
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